Female hands hold model of human kidney organ in front of white body at black. This artificial organ model is used for education in high school to learn students about biology. They learn about the human body and how our kidneys work. Our kidneys function as a filter for the blood circulation.

8 mitos e verdades sobre cálculo renal

O cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins, é uma condição clínica caracterizada pela formação de cristais no trato urinário, podendo acometer não somente os rins, como também os ureteres, a uretra e a bexiga. Tais cristais se desenvolvem em decorrência do acúmulo de substâncias como ácido úrico e cálcio no organismo ou, simplesmente, devido à redução de citrato.

Os cristais são pequenos e sólidos. Ao se movimentarem, tendem a gerar dor intensa que se irradia das costas para a virilha. Além desse incômodo sintoma, outros sinais do problema são desejo persistente de urinar, sangue no xixi, náuseas, vômitos, ardor ao urinar, suor e calafrios.

A calculose renal é um assunto cercado de mitos e informações distorcidas que são repassadas de geração a geração. Infelizmente, algumas crenças equivocadas podem, até mesmo, retardar o diagnóstico e atrapalhar o tratamento. Pensando nisso, preparamos um texto esclarecedor para desmitificar algumas questões. Confira a seguir mitos e verdades sobre o tema.

1. Homens têm mais chances de desenvolver cálculo renal

Verdade. De acordo com o Ministério de Saúde, ao longo da vida, cerca de 12% dos homens terão cálculo renal. Em contrapartida, somente 6% das mulheres apresentarão o problema.

2. O consumo de tomates com sementes pode causar pedras nos rins

Mito. As chances de cálculos renais se desenvolverem não aumentam com o consumo de sementes de tomate ou caroços de outras frutas quaisquer. Não há nenhuma relação comprovada entre a pedra nos rins com a ingestão desses alimentos.

3. Churrasco eleva o risco de calculose renal

Verdade. As proteínas animais, especialmente as muito salgadas, podem aumentar significativamente a quantidade de sódio no organismo. Sabe-se que as dietas ricas em sódio aumentam a excreção de sais, como o oxalato, e cálcio por via urinária. Isso consequentemente favorece o desenvolvimento das pedras.

4. Frutos do mar  podem contribuir para quadros de litíase renal

Verdade. Pelos mesmos motivos do churrasco, alimentos ricos em sódio, como lula, camarão, lagosta e caranguejo, se consumidos em excesso, podem provocar a formação de cálculos.

5. Os cálculos renais são mais frequentes no calor

Verdade. No verão, a ocorrência de calculose renal é mais comum. Em períodos de calor, as pessoas costumam ficar mais desidratadas, em decorrência do aumento da transpiração. Isso faz com que o rim tenha menos líquido para filtrar, o que torna a urina mais concentrada e propensa à formação das pedras.

6. Beber pouca água é um fator de risco

Verdade. Quem ingere pouca água está mais sujeito ao desenvolvimento da condição. Isso acontece porque a urina é responsável por eliminar cristais sólidos, toxinas e minerais. Quando bebemos pouco líquido, a urina fica mais concentrada, e as chances dos cristais se formarem acabam aumentando. Para diminuir os riscos, vale a pena tomar, no mínimo, 2 litros de água por dia.

7. As pedras nos rins acontecem exclusivamente com adultos

Mito. Embora a incidência de pedras nos rins seja maior em pessoas entre 20 e 50 anos, elas também podem aparecer na infância. As principais causas de litíase renal em crianças são doenças subjacentes, como acidose tubular renal, cistinúria e hiperoxalúria.

8. Consumo de ácido cítrico auxilia na prevenção de cálculos renais

Verdade. Consumir frutas cítricas, como laranja e limão, principalmente sucos naturais, é uma estratégia coadjuvante na prevenção de pedras nos rins. Essas frutas são ricas em ácido cítrico, substância que é eliminada na urina em forma de citrato. Essa eliminação evita o surgimento do cálculo renal. Apesar disso, os excessos devem ser evitados, pois o exagero no consumo de frutas ricas em vitamina C pode produzir oxalato de cálcio ao serem metabolizadas pelo fígado, elevando, assim, os riscos de pedras nos rins. 

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